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editorial / por Marcos Cordeiro

Dentre os assuntos tratados neste número nenhum gera mais expectativa quanto o que 
cuida do EMPRÉSTIMO SIMPLES da PREVI, pois é significativa a parcela dos participan-
tes usuários dessa linha de crédito – há anos servindo de paliativo para suprir lacunas 
deixadas no nosso orçamento doméstico, por conta da irregularidade no trato dos 
benefícios previdenciários.

Por isso, aventada a hipótese de se buscar no judiciário correção de distorções perpe-
tradas no seio do mútuo, a AAPPREVI achou por bem convidar seu Assessor Jurídico, Dr. 
JOSÉ TADEU DE ALMEIDA BRITO, para estudar a viabilidade do pleito. O pedido que se 
pretende fazer na via judicial visa primordialmente a reparação de eventuais prejuízos 
causados aos mutuários ao longo do tempo de uso, notadamente no que tange às 
atualizações do saldo devedor e da incidência dos juros cobrados. Aliados a esses 
critérios, nada impede a abordagem de outros entendimentos.

Como salvaguarda dos princípios que nos regem, também neste caso agiremos com a 
necessária cautela antes de tomarmos a iniciativa de impetrar a Ação pretendida. Vale 
lembrar que a AAPPREVI não visa lucro financeiro para si, assim como não se vale das 
ações judiciais patrocinadas para engordar seu quadro social, hoje com mais de 7.500 
sócios cadastrados. Até porque as despesas de manutenção são diretamente proporci-
onais à arrecadação das mensalidades, como explicitado no artigo “Arrecadação de 
Associações”, desta Revista. O que nos move é a prestação de serviços gratuitos 
atingindo o maior número possível de associados, como no caso presente -  se vingar a 
expectativa.

Portanto, enquanto não contemplados todos os itens do PARECER do Dr. TADEU, 
publicado no artigo de fundo desta edição (Ação de Revisão do Empréstimo Simples), 
pedimos que os interessados não se deixem envolver por conceitos precipitados, 
principalmente com gastos preliminares em outros estudos e perícias contábeis, pois 
disso já se encarrega a AAPPREVI.

 “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. “

Boa sorte a todos nós.