Editorial 15ª Edição
À nossa frente acendeu o sinal vermelho na passagem para o futuro. Nós, que contamos apenas com os benefícios da aposentadoria, estamos sobrevivendo à custa de paliativos ilusórios. Se de uma só canetada a PREVI nos tirou o BET e nos fez voltar a contribuir ceifando a quarta parte do que recebíamos, a administração responsável pelo feito nos engana com a suspensão das parcelas do ES, adiando a consumação do caos financeiro para ser encarado pelos dirigentes que virão da eleição em curso. Tudo feito sob as barbas dos gestores atuais, e por eles mesmos. Se de alguns nada podíamos esperar, pois estão a soldo do patrocinador, de outros merecíamos ouvir suas vozes, porque lá estão por conta dos nossos votos. Em tudo isto, de nada adianta dizer que a PREVI é nossa enquanto não fizermos valer esse entendimento. E essa possibilidade nos está sendo oferecida de bandeja na forma de eleição. Neste dia 16 tem início a votação na PREVI que vai até o dia 28. Que ela sirva para mudanças por gente melhor em substituição às pessoas que não nos defenderam dos cortes nos benefícios previdenciários. Portanto, não os perpetuemos nos cargos com outras caras e outros nomes. É imperioso que façamos uso da ferramenta que temos às mãos para promover as melhorias de que carecemos. Saibamos usá-la, como primeiro passo para retomar a PREVI da posse indesejada, cientes de que isso se fará com um voto somado a outro, e mais outro e mais outro – sempre dados à mesma chapa pura. Nesta edição, nas páginas 08 a 33 apresentamos as chapas concorrentes à esperada eleição. Lá estão os nomes dos candidatos e seus currículos para nos propiciar conhecimento do que esperar de cada chapa como um todo, uma vez que somente podemos votar no conjunto. Por isso, como não nos é dado pinçar nomes para formar a chapa ideal sob nossa ótica, tenhamos o cuidado de escolher aquela que contenha o maior número de elegíveis, tendo como critério da formação o grupo que mais se aproxime do que seria colhido por nossas indicações. Como não podemos escolher de per si, temos que ser seletivos olhando para trás com o pensamento no futuro. Se já sabemos a quem culpar, procuremos por quem possa nos salvar. E rezar para que acertemos na escolha. Com esperança de que cumpram o que prometem hoje, para que tenhamos um amanhã melhor em nome da sobrevivência financeira. Bons votos nos...
Leia maisAlta dos preços de imóveis perde força pelo quinto mês
A alta dos preços dos imóveis perdeu força pelo quinto mês seguido em abril, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No mês passado, o preço médio do metro quadrado nas 16 cidades pesquisadas teve alta de 0,49% em relação a março. No mês anterior, a alta fora de 0,64%. Na comparação com abril de 2013, a alta média do metro quadrado ficou em 11,8%. No acumulado do ano, a alta é de 2,48% – abaixo da inflação para o período, estimada em 2,99%. A maior alta foi registrada em Fortaleza, de 4,04%. Já em Porto Alegre, os preços tiveram queda de 1,63%, e em Brasília, de 0,2%. Os valores médios do metro quadrado em dezembro ficaram entre R$ 10.538 (Rio de Janeiro) e R$ 3.937 (Vila Velha). Em São Paulo, foi de R$ 8.003, e na média das 16 cidades, de R$ 7.455. Na passagem de março para abril, o preço do metro quadrado teve queda em Porto Alegre, de 1,35%, Curitiba (-0,57%) e Florianópolis (-0,13%). A maior alta, de 1,38%, foi registrada em Fortaleza, seguida por Vitória (0,78%) e Niterói (0,76%). Fonte:...
Leia maisIdosa de 107 anos recebe aposentadoria atrasada
Após 23 anos de espera, a aposentada Geralda Benedita de Morais, de 107 anos, conseguiu receber resíduos de sua aposentadoria, na tarde desta segunda-feira (5), em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Junto com outros colegas da época em que era trabalhadora rural, ela entrou com ação trabalhista em 1991, mas somente há pouco mais de um mês, recebeu decisão favorável ao pedido. Segundo o advogado da idosa, Luiz Gonzaga Cordeiro, ela estava feliz em receber a quantia, um valor total de R$ 11,4 mil. “Ela pegou R$ 1 mil em dinheiro e depositou o restante em uma conta no banco”, afirmou Cordeiro ao G1. Geralda faz parte de um grupo com mais 869 pessoas que tem direito ao benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Após se aposentar, ela recebeu, entre 1988 e 1991, meio salário mínimo. Porém, a Constituição Federal de 1988 determinou que os trabalhadores rurais tivessem direito a receber o salário mínimo integral. De acordo com o advogado, a idosa vai utilizar o dinheiro para reformar uma casa onde ela viveu durante mais de 40 anos, mas que estava com a estrutura muito ruim. Junto com um colega, Cordeiro representa todos do grupo que acionou a Justiça para receber os proventos atrasados. “Mais da metade já morreu. Neste caso, os herdeiros deles também têm direito ao benefício. Ao todo, mais de cem pessoas já obtiveram ganho de causa e receberam o dinheiro”, revela o advogado. Para o advogado, o caso é considerado um exemplo. “Mesmo com 107 anos, ela nunca desistiu da ação. Mostra que é preciso persistir sempre”, elogia. Fonte:...
Leia maisEditorial 14ª Edição
Hoje é o grande dia! Tem início a eleição para cargos na direção da CASSI, cujo período de votação vai de 09 a 22 deste mês. No evento ansiosamente aguardado, destaca-se como nota triste a exclusão de pensionistas no processo eleitoral. Neste ponto, relevando o fato de que o vocábulo é comum de dois, é inconcebível que do evento não possa participar quem mais entende de assistência médica dentro do lar – a pensionista. Logo ela que conhece em profundidade as deficiências da CASSI no atendimento aos doentes por conta de dolorosa passagem, quando, num aprendizado forçado e involuntário, travestiu-se de enfermeira abnegada postada à cabeceira do companheiro para dele cuidar até a morte, enfrentando o complicado relacionamento com a CASSI. E hoje, buscando explicações para sua exclusão como eleitora, aqui estamos a lembrar do descaso com que é tratada pelos dirigentes do nosso Plano de Saúde, como se temessem que o seu voto os alijassem do poder. Mas, talvez seja exatamente por isso e, apesar de elas contribuírem em pé de igualdade com os demais associados com direito a voto, essa prerrogativa lhes é negada. Seu pagamento ao plano está lá, no contracheque da PREVI: Verba C820 – CASSI Contr. Pessoal. Ou talvez isso tenha explicação retroagindo ao tempo em que o Brasil engatinhava no trato com os direitos da mulher, época em que o machismo dos legisladores a excluíam nas escolhas de dirigentes pelo voto, por temer a concorrência nos postos de comando. Injustiças para com as pensionistas à parte, tratemos de votar conscientemente para ajudar a sanar essa e outras gritantes irregularidades que permeiam na CASSI. Para tanto registramos nesta edição as chapas concorrentes, cumprindo o dever de bem informar nossos sócios, mas deixando ao seu critério a escolha dos nomes para representa-los por entendermos ser esta uma atribuição particularíssima e, por isso mesmo, a ninguém é dado o direito de determinar a destinação do nosso voto, como se fôssemos ignorantes debutantes na arte do exercício desse direito. Ainda nesta edição, oferecemos às Associações de Aposentados e Pensionistas do BB a oportunidade de participar da nossa Ação Civil Pública buscando a volta do BET e o cancelamento do retorno das contribuições. Também, caso prefiram, podem impetrar ações próprias nas suas Comarcas, fazendo uso dos elementos contidos na Petição Inicial do nosso Processo, disponibilizada integralmente em 27 páginas deste número da Revista Direitos. Boa sorte a...
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