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Proteína oferece pista importante sobre perda de memória

Proteína oferece pista importante sobre perda de memória

Cientistas americanos dizem ter encontrado uma pista importante sobre o porque a memória se deteriora com a idade. Experiências feitas com camundongos sugerem que baixos níveis de proteína no cérebro podem ser responsáveis por perda de memória. O estudo publicado pela revista científica Science Translational Medicine afirma que a perda de memória não tem relação com Alzheimer. A equipe do Columbia University Medical Centre começou analisando o cérebro de oito pessoas já falecidas, com idades de 22 a 28 anos, que doaram seus órgãos para pesquisa médica. Eles encontraram 17 genes cujas atividades variavam com a idade. Um deles continha instruções para fazer a proteína RbAp48, que ficou menos ativo com o tempo. Camundongos jovens criados com baixos níveis de RbAp48 em laboratório tiveram desempenho mais fraco em testes de memória. Usando um vírus para melhorar o nível de RbAp48 em camundongos mais velhos pareceu melhorar a memória e reduzir o nível de deterioração. “O fato de que nós fomos capazes de reverter a memória relacionada ao envelhecimento em camundongos é bastante animador”, disse o professor Erica Kandel, que trabalhou na pesquisa. “No mínimo, mostra que essa proteína é um fator importante, e faz alusão ao fato de que a perda de memória relacionada à idade acontece em função de uma mudança de algum tipo nos neurônios. Ao contrário do Alzheimer, não existe perda signigicativa (no número) de neurônios.” Ainda não se sabe o impacto que o ajuste no nível de RbAp48 tem no cérebro humano, que é mais complexo. Nem mesmo se entende se seria possível manipular estes níveis com confiança. Simon Ridley, da entidade Alzheimer Research UK, que não participou da pesquisa, disse que os resultados do estudo avança em uma área desafiadora para a ciência, que é a compreensão sobre os mecanismos que causam Alzheimer e os que provocam perda de memória em relação à idade. Fonte:...

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Brócolis pode reduzir o avanço da artrose

Brócolis pode reduzir o avanço da artrose

Pesquisadores britânicos acreditam que comer uma grande quantidade de brócolis pode diminuir, e até mesmo prevenir, a artrose. Depois do sucesso de estudos feitos em laboratórios, uma equipe da Universidade de East Anglia, no leste da Inglaterra, está iniciando os testes em humanos. Testes feitos em células e em ratos mostraram que um composto encontrado no brócolis – que os seres humanos também podem obter a partir da couve de bruxelas e do repolho – bloqueou uma enzima fundamental destrutiva, que causa danos à cartilagem. Os pesquisadores estão pedindo a 20 pacientes para comer uma dose diária de um brócolis ‘super-carregado’ de nutrientes, conhecido como Beneforte – criado a partir do cruzamento entre o brócolis padrão e um parente selvagem da Sicília. Super-dose O corpo humano pega esse composto encontrado no vegetal, a glucorafanina, e a transforma em outro, chamado sulforafano, que parece proteger as articulações. Os voluntários farão a dieta por duas semanas antes de se submeterem a cirurgia para ter seus joelhos artríticos reparados. Rose Davidson e sua equipe vão examinar o tecido que for removido para ver o impacto, se houver, que o brócolis teve. Ela disse: ‘Nós estamos pedindo aos pacientes para comer uma dose diária de 100g do brócolis durante duas semanas. Essa é uma dose normal, de bom tamanho – cerca de um punhado – e é uma quantidade que a maioria das pessoas ficaria feliz em comer todos os dias.’ Embora seja altamente improvável que essa quantidade seja o suficiente para causar qualquer grande mudança em duas semanas, Davidson espera que seja o suficiente para oferecer alguma evidência de como o ‘super’ brócolis pode beneficiar os seres humanos. ‘Eu não acredito que vá reparar ou reverter a artrose … mas pode ser uma maneira de previni-la’, disse ela. Sua equipe quer verificar se o sulforafano chegou até a articulação, e se está causando mudanças benéficas nas células. Dieta especial Outros 20 pacientes, que também serão submetidos à cirurgia de joelho, e que não estão fazendo a dieta, serão utilizados como um grupo de comparação. Alan Silman, da Arthritis Research UK, que está financiando o trabalho de Davidson, disse: ‘Até agora, pesquisas não conseguiram demonstrar que alimentos ou dietas podem desempenhar qualquer papel em reduzir a progressão da artrose, por isso, se estes resultados puderem ser replicados em humanos , seria um enorme avanço.’ ‘Nós sabemos que praticar exercício, e manter um peso saudável, podem melhorar os sintomas e reduzir as chances da doença progredir, mas a pesquisa adiciona uma nova informação, que diz como uma dieta especial pode desempenhar um papel.’ Os resultados dos testes feitos em animais encontrados por Davidson estão na publicação científica ‘Arthritis & Rheumatism‘. Mais de 8,5 milhões de pessoas na Grã-Betanha têm artrose, uma doença degenerativa que afeta em particular as mãos, os pés, a coluna, os quadris e os joelhos. Fonte:...

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Mantega diz que o pior da crise já passou

Mantega diz que o pior da crise já passou

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (30) que o pior momento da economia por conta da crise global já passou, tanto para o mundo quanto para o Brasil. Falando a jornalistas para comentar os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta manhã, Mantega disse ainda que a trajetória do país é de crescimento moderado até o fim do ano, ainda que, admitiu, isso não seja linear. A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior, no maior avanço desde o começo de 2010. O ministro da Fazenda comemorou o resultado do PIB do segundo trimestre dizendo que o país teve um “crescimento de qualidade” no período, puxado por investimentos, agricultura e indústria. Mantega declarou ainda que o Brasil caminha para ter um bom desempenho da formação bruta de capital fixo, uma medida do investimento. Mantega diz que nuvem cinza começa a dissipar Ontem, antecipando o resultado do PIB, o ministro da Fazenda afirmou que o clima de desconfiança em relação à economia brasileira verificada no fim do primeiro semestre já está sendo revertido e que o país está preparado para enfrentar as turbulências dos mercados financeiros. “Não vamos chorar o leite derramado, vamos tocar em frente… o Brasil já apresenta resultados palpáveis, como a redução da inflação, a retomada do crescimento e o interesse dos investidores estrangeiros, tudo isso já começa a dissipar essa nuvem cinza que foi colocada sobre o nosso país.” Crescimento em 2013 será cortado de 3% para 2,5% A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano será cortada de 3% para 2,5%, disse o ministro na semana passada. O anúncio oficial, segundo Mantega, seria feito nos próximos dias. O governo já tinha reduzido suas contas sobre a expansão brasileira em 2013. A primeira previsão era de crescimento de 4,5% e, após inúmeros estímulos dados –como corte de tributos da folha de pagamento das empresas e de incentivos ao consumo–, a economia não decolou e a projeção foi rebaixada para 3,5% em abril. Em julho, e já enfrentando os efeitos de uma crise de confiança dos agentes econômicos, a área econômica voltou a piorar a estimativa, reduzindo-a para 3%. Fonte:...

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Aprovada proposta que obriga convênios a custear remédios contra o câncer

Aprovada proposta que obriga convênios a custear remédios contra o câncer

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (27) proposta que obriga os planos privados de saúde a cobrir despesas com medicamentos de uso oral contra o câncer, incluindo remédios para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento.  A proposta seguirá para sanção presidencial, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário. O relator na CCJ foi o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). O texto aprovado também inclui a cobertura de procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, desde que estejam relacionados à continuidade da assistência prestada por meio de internação hospitalar. As medidas estão previstas no Projeto de Lei (PL) 3998/12, do Senado, que altera a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98). Substitutivo anterior O texto aprovado é um substitutivo acatado anteriormente pela Comissão Defesa do Consumidor, com emenda da Comissão de Seguridade Social e Família. O substitutivo trocou o termo “quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral” por “tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral”. Os medicamentos antineoplásicos são usados para inibir ou evitar a disseminação de tumores malignos (câncer). A emenda aprovada na Seguridade passou a permitir o fracionamento por ciclo desses medicamentos, de acordo com a prescrição médica, uma vez que o tratamento do câncer quase sempre combina mais de uma etapa, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Ainda segundo a emenda, os medicamentos serão oferecidos diretamente ao paciente. Autora da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) explicou que atualmente cerca de 40% dos tratamentos oncológicos empregam medicamentos de uso domiciliar, em substituição ao regime de internação hospitalar ou ambulatorial. Segundo ela, em 15 anos, 80% dos tratamentos oncológicos serão feitos na casa do paciente, com medicamentos de uso oral. Fonte: Nação...

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Taxa básica de juros vai a 9% ao ano

Taxa básica de juros vai a 9% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu  nesta quarta-feira (28), de forma unânime, elevar a taxa básica de juros da economia de 8,5% para 9% ao ano. Esse foi o quarto aumento consecutivo na taxa Selic, que vem subindo desde abril deste ano, o que levou os juros ao maior nível desde março de 2012 – quando estavam em 9,75% ao ano. Com o aumento de 0,5 ponto nos juros básicos da economia, o Copom também confirmou a aposta consensual dos economistas do mercado financeiro. Os analistas projetam ainda mais uma elevação neste ano para a taxa de juros, em outubro, que, segundo suas estimativas, deverá fechar 2013 em 9,50% ao ano. Alguns economistas já preveem, porém, que os juros podem chegar a 10% ao ano nos próximos meses. Explicação Ao fim do encontro, foi divulgada a seguinte frase: “Dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,00% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”. Trata-se da mesma explicação da reunião do Copom de julho. Poupança volta a render mais de 6,17% ao ano Com a nova alta, a caderneta de poupança voltará a render 6,17% ao ano, independentemente da variação da Taxa Referencial (TR). Isso acontece porque os juros básicos da economia brasileira, fixados pelo Banco Central, avançaram para 9% ao ano. Até então, com a Selic em 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta de poupança, para as “novas aplicações”, estava em 5,95% ao ano, mais a variação da taxa referencial – que está em zero ou pouco acima disso (rendendo, somente para alguns vencimentos, 6,17% ao ano). Em maio do ano passado, o governo mudou as regras de remuneração da poupança. O rendimento passou a ser atrelado aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica fixada pelo Banco Central estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano. Isso para aplicações feitas de 4 de maio de 2012 em diante (nova poupança). Metas de inflação Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Entretanto, o próprio Banco Central previu, no relatório de inflação divulgado no fim de junho, um IPCA próximo de 6% neste ano. Os dados mostram que a instituição manteve a taxa básica de juros inalterada na mínima histórica, em 7,25% ao ano desde outubro do ano passado, elevando-a somente...

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