Conheça os principais Roteiros brasileiros de Águas Termais
Para matar a sede ou espantar as doenças. Limpar o que está em volta, ou usar como base para tantas bebidas. Seja qual for sua utilidade a Água é tão importante, deveria ter dado nome ao nosso planeta. Não se sabe ao certo quando começamos a ver nas águas um poder de cura. Os primeiros relatos foram identificados na Grécia antiga, 2600 anos atrás. No Brasil, os índios sempre utilizaram as águas para os mais diversos tratamentos. E com a chegada da Família Imperial Portuguesa, foi feita uma avaliação científica das estâncias hidrominerais. Hoje existe, inclusive, o Código de Águas Minerais, que as classifica conforme suas características e uso. Os males que mais provocam uma busca por essas águas são: problemas de intestino e de pele, reumatismo, artrite, problemas estomacais, estresse, insônia, pós-traumas e pós-cirurgias, além de hiper e hipotensão. No Brasil, temos um leque de destinos de águas termais, ideais em qualquer estação do ano, principalmente com as baixas temperaturas. São cidades que nos presenteiam com excelente infraestrutura turística, hotéis e pousadas climatizadas, spas e clubes, restaurantes e comércio diversificados. SANTA CATARINA Termas de Piratuba – no oeste catarinense, atrai crianças com suas sete piscinas, e adultos com seus banhos de imersão, duchas e tratamentos medicinais. A temperatura da água fica em torno dos 38ºC, seja inverno ou verão. A atração do parque é um chafariz natural, que joga água a uma altura de 30m. Termas do Gravatal – a cidade de Gravatal é um prato cheio para os amantes da natureza, pois é repleta de atrações como mirantes naturais, grutas, cachoeiras, trilhas, sítios e propriedades rurais. A Estância de Águas Hidrominerais é classificada entre as melhores termas do mundo. A água é captada pelos hotéis, que contam com piscinas coletivas e banheiras individuais nos apartamentos. Santo Amaro da Imperatriz – destino perfeito para quem é adepto do ecoturismo. Dotado de cachoeiras, mata atlântica, rios em abundância contornados pela Serra do Tabuleiro. Ótimo para a prática de rafting, rapel e escalada, canoagem, voo livre e parapent. Mas são suas fontes que jorram a temperatura média de 39ºC, que merecem destaque. Termas de Itá – a 60 km de Chapecó, no oeste catarinense. Tem sua natureza desenhada por montanhas e matas nativas. Atrai quem procura bem estar e tranquilidade, assim como adrenalina. É banhada pelo lago da Usina Hidrelétrica de Itá. Passeios como à Usina Hidrelétrica, mirantes, museus e ida de barco às torres submersas da antiga Igreja São Pedro. Águas Mornas – uma das estâncias hidrominerais mais famosas do mundo – atrás apenas de Vichy e Aux-Les Thermes, na França. Recebe anualmente milhares de visitantes de todos os pontos do Brasil, que buscam a qualidade terapêutica de suas águas. Estruturado no turismo de saúde que a cidade tem seu desenvolvimento. Nova Prata – na Serra Gaúcha, o município de Nova Prata chega a atingir temperaturas negativas no inverno. Mesmo assim, o Parque Caldas de Prata é procurado em todas as estações, com suas piscinas ao ar livre ou cobertas, com temperaturas que chegam a 41ºC. GOIÁS Rio Quente –...
Leia maisChega ao Brasil bebida que freia a progressão do mal de Alzheimer
O Alzheimer é uma condição em que uma parte dos 100 bilhões de células nervosas e dos 100 trilhões de conexões entre elas, as sinapses, é destruída de maneira lenta e progressiva. Dizimando áreas como o hipocampo e o córtex, responsáveis pela memória, aprendizado e capacidade de planejamento, esse arrastão faz com que as lembranças – e, com o tempo, outras funções cognitivas – caiam literalmente no esquecimento. No esforço para contrapor os primeiros apagões do Alzheimer, a Danone Medical Nutrition anuncia a chegada ao país da bebida Souvenaid, cuja proposta não tem precedentes no combate a essa doença, que até hoje não tem cura. O produto, com sabor baunilha, é considerado um complemento alimentar, fruto de mais de dez anos de pesquisas envolvendo testes no prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Entre os ensaios clínicos que mapearam sua ação, está o Souvenaid II, publicado no Journal of Alzheimers Disease. Durante seis meses, foram avaliadas 259 pessoas com Alzheimer leve, divididas em grupos paralelos: metade recebeu a bebida e o restante um líquido fajuto, o placebo. De acordo com o responsável pelo estudo, o neurologista Philip Scheltens, da VU University Medical Center Amsterdam, na Holanda, os resultados apontaram benefícios na memória recente com o uso diário do produto. “Utilizamos exames de eletroencefalograma para investigar a qualidade da comunicação entre os neurônios. E descobrimos que, nos pacientes que receberam a bebida de verdade, ela sustentava a conexão entre as células nervosas, enquanto nos demais voluntários esse processo se deteriorava”, conta Scheltens, em entrevista exclusiva a SAÚDE. “Entre os efeitos adversos, nenhum foi significativamente mais presente em um ou outro grupo. Isso mostra que a bebida é segura e bem tolerada”, observa o professor. Em resumo: ela conseguiu resguardar o cérebro, sobretudo as regiões assaltadas pelo mal neurodegenerativo. Bem-vinda, mas não a todos A Associação Brasileira de Alzheimer estima em 1,5 milhão o número de portadores da desordem em nosso país. E a projeção para a América do Sul é que ela cresça 534% até 2050 – seria um efeito colateral do aumento da expectativa de vida no continente. Mas nem toda essa população pode ou poderá tirar proveito do Souvenaid. Testes revelaram que ele só tem efeito protetor em quadros iniciais da doença. “O suplemento melhora o estado das membranas dos neurônios, viabilizando as sinapses, que são geralmente atacadas na fase precoce do Alzheimer”, explica o neurologista Paulo Bertolucci, de São Paulo. Se a doença progride, as células nervosas capitulam e os danos são irreversíveis. Mas qual é a receita do Souvenaid que o tornaria capaz de proteger a memória? O mérito recai sobre as substâncias colina, uridina, DHA e EPA. “As membranas das células nervosas são como paredes, formadas por fosfolipídios, que funcionam como tijolos. Para estimular a formação deles, necessitamos de nutrientes-chave, como os que compõem a bebida”, aponta Claudio Sturion, diretor médico da Danone Medical. Sabe-se que certos cardápios, como a dieta mediterrânea – à base de peixes, verduras, frutas e azeite -, diminuem...
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